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Professores de cidade baiana reprovam reajuste dado por prefeitura; saiba detalhes

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Professores queixam-se ainda de falta de diálogo na aprovação de reajuste  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Street View

Publicado em 13/04/2024, às 15h12   Cadastrado por Daniel Brito


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A Câmara de Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, aprovou no último dia 5 de abril um reajuste salarial para professores da rede municipal de ensino. O aumento, dado a partir de R$ 0,46, foi proposto pela prefeitura, gerou insatisfação na categoria.

Já no dia da votação da proposta, os docentes protestaram contra o aumento oferecido e, em seguida, sancionado pelo prefeito Alberto Pereira Castro (PSDB). Os educadores têm se mobilizado para rever o reajuste, por meio de reuniões e assembleias, além da busca de uma negociação com o município.

"Aprovaram sem dialogar com a nossa representação sindical. Foi um quebra pau lá na Câmara de Vereadores, são muitas arbitrariedades nesse município", afirmou um professor ao site "g1". 

Professores especial (sem formação) tiveram um reajuste de R$ 1.396,33. Já os de Nível 1, a partir da Letra B (graduados), tiveram reajuste de R$ 137 a R$ 1.396,63. Os de Nível 2 (especialistas), reajuste de R$ 45,81 a R$ 311,55; e Nível 3 (mestres e doutores), de R$ 105,76 a R$ 138,00. O aumento de centavos se destinou aos profissionais de Nível 1 (Letra A).

"Eles fizeram uma adequação em relação a todos os professores receberem o piso, só que não foi de forma linear. Eles ignoraram a tabela que faz a progressão de acordo com tempo de carreira", disse ainda o professor.

Através de nota, a Prefeitura de Dias D'Ávila defendeu que a mudança não se trata de um reajuste salarial, mas  "ajuste na tabela para adequação ao piso nacional".

"Dentro de cada nível existem as letras de A à J, que são os enquadramentos por tempo de serviço. O profissional avança a cada 3 anos e há um reajuste automático de 3% sobre os seus vencimentos. Ao aplicar o ajuste, aconteceu de ter, apenas no nível 1 (letra A), reajuste de 0,46 no salário-base", diz o município, que alega que há apenas dois professores nessa categoria. Eles fora admitidos em 2023.

Em relação à queixa de que o projeto foi enviado à Câmara e aprovado sem diálogo com os professores, a prefeitura argumentou que a aprovação aconteceu em regime de urgência por conta das restrições do ano eleitoral.

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