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VÍDEO: Mãe denuncia maus-tratos de cuidadora contra filha com paralisia cerebral

Imagem VÍDEO: Mãe denuncia maus-tratos de cuidadora contra filha com paralisia cerebral
Caso aconteceu em Itaberaba, no interior da Bahia; segundo a mãe, cuidadora foi desligada da função  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/11/2023, às 21h16   Cadastrado por Victória Valentina


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Um caso de maus-tratos contra uma adolescente com paralisia cerebral deixou uma mãe revoltada no município baiano de Itaberaba. O BNews teve acesso a um vídeo, gravado em uma sala de aula da escola municpal Doralice Sampaio, que mostra uma cuidadora forçando uma mamadeira de água em uma jovem de 16 anos.

Nas imagens gravadas nesta segunda-feira (20), a adolescente, que tem limitações, inclusive de fala, é vista sentada em sua cadeira de rodas. A cuidadora, que não teve seu nome divulgado, está atrás, dando uma mamadeira de água para a aluna. Em determinado momento, a mulher força o objeto na boca da adolescente, que chega a reagir. "Bebe logo tudo", disse a cuidadora. (Assista abaixo)

Poliana Oliveira, mãe da adolescente, contou ao BNews que a filha estuda na escola há 2 anos e que nunca soube de nenhum caso de agressão contra sua filha. "Quando cheguei em casa, vi o jeito que ela estava tratando minha filha. Fiquei indignada. Não sei se aconteceu outras vezes. Como ela é uma criança que não fala, não me disse se já aconteceu. Ela não se comunica verbalmente. Se aconteceu outras vezes, não sei", disse.

"O fato dela forçar minha filha a tomar [a mamadeira] me revoltou. Teve um momento que Ana bateu no braço da cuidadora, acho que para informar que não quer tomar mais", contou a mãe, que afirmou que vai tomar as devidas providências no Ministério Público.

Além disso, a escola já está ciente do caso. Segundo Poliana, responsáveis pela direção da instituição de ensino foram até sua casa nesta terça-feira (21) e informaram que a cuidadora foi desligada da função.

Em nota, a Prefeitura de Itaberaba confirmou o desligamento da servidora. "É inadmissível manter alguém no quadro de colaboradores que, no exercício de sua função, coloque em risco uma criança e, pior, trate uma pessoa com deficiência sem qualquer cuidado e respeito, para dizer o mínimo", diz a nota.

nota

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