Conjuntura Atual
Publicado em 04/05/2021, às 20h58 Luiz Fernando Lima
Copo cheio
A reação desencadeada pelas declarações do deputado estadual Capitão Alden (PSL) é a mostra de que atravessamos um período de extremos. Há um sentimento de esgotamento que se mistura com a impaciência e belicosidade. Diante disso, o parlamentar veio a público, em live, insinuar que os pares da bancada de oposição enriqueceram com dinheiro de corrupção. Este foi o recado, foi assim que foi entendido, e os parlamentares de pronto reagiram.
Copo meio cheio
A bancada correu para reunir assinaturas para instar Alden no Conselho de Ética. A medida é correta, uma vez que não se deve tolerar insinuações infundadas. O Brasil passa por um momento no qual as fakes news e as declarações definem a compreensão de bolhas. Ou seja, qualquer mal entendido por ser irremediável. Por isso, a reação não foi errática.
Copo meio vazio
Em se tratando daquilo que se espera com o que declara, vale ressaltar que, segundo muitos dos presentes na inauguração de parte da BR 101, a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou o deputado Capitão Alden. No esforço se fazer notar pelo naco eleitoral, o deputado falou o que o não devia.
Irresponsável
Este não é um país sério. Se fosse minimamente, o presidente da República estaria impedido. Não necessariamente de exercer o mandato, mas de descer em municípios causando aglomerações e dando declarações irresponsáveis. E isso, sem dúvida alguma, se o Brasil pudesse dar certo, isso não seria aceito.
Desdenhando
Para além da ausência de um plano sério e exequível para Saúde e Economia, o presidente permanece dando seus maus exemplo. Como exaustivamente divulgado, Bolsonaro foi estúpido, desrespeitoso ao responder à repórter Driele Veiga. Merece uma nota de repúdio repetida diariamente.
Confusos
Confusos não, pragmáticos. Assim são os deputados federais que apoiam Bruno Reis em Salvador ou Rui Costa na Bahia e Bolsonaro em Brasília. PL, PDT e PP são craques nisso. O pessoal de manhã está no Palácio de Ondina e de tarde no do Planalto. Não deixam de dar pitaco também na administração do Thomé de Souza.
Escondidinho
O PL, de José Carlos Araújo, também foi sacado da gestão estadual e agora vai decidir se fica com o democratas ou se abraça o projeto bolsonarista na Bahia. Em Brasília estão com o presidente, por aqui, aguardam clarear o cenário.
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