Coronavírus

AL-BA fecha na segunda (23) e só funcionários autorizados terão acesso ao prédio

Assessoria
Rotineiramente passavam pelo local entre cinco e seis mil pessoas de todo estado, número reduzido a pouco mais de 400 na última semana   |   Bnews - Divulgação Assessoria

Publicado em 22/03/2020, às 16h39   Victor Pinto


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Conforme antecipado pelo BNews, todos os setores da Assembleia Legislativa da Bahia estarão fechados a partir desta segunda-feira (23). A informação foi confirmada pela Assessoria de Comunicação da Casa. Somente o pessoal autorizado poderá ter acesso ao prédio, localizado no Centro Administrativo da Bahia, principalmente aqueles que vão participar da sessão remota. A medida do presidente, deputado Nelson Leal (PP), já foi comunicada aos 62 deputados. 

“A escalada do coronavírus impõe a adoção de medidas ainda mais severas para proteção do público em geral, do funcionalismo e dos próprios parlamentares – o fechamento da Casa, como já fizeram outras 15 assembleias estaduais. E a tendência é o fechamento de todas”, informa a nota publicada no site da AL-BA.

“Sequer os ônibus funcionarão. Parlamentares, assessores, demais funcionários, público externo e até a imprensa terão o ingresso vedado (…). Rotineiramente passavam pelo local entre cinco e seis mil pessoas de todo estado, número reduzido a pouco mais de 400 na última semana e, de agora em diante, praticamente a zero enquanto durar essa emergência de saúde”, completa.

TESTE REMOTO - Nesta manhã foi feito o teste com todos os deputados do sistema remoto e o resultado foi satisfatório. Leal conduzirá pessoalmente a sessão, do gabiente da Presidência, a partir das 10h, e os 62 deputados vão participar de suas casas, via internet, onde vão proceder com a votação nominal. A TV Assembleia fará transmissão ao vivo. 

A AL-BA apreciará as declarações de estado de Calamidade Pública de Salvador e da Bahia. Os decretos foram publicados em edição extra do Diário Oficial Legislativo  em edição extra neste domingo (22).

O “estado de calamidade pública” flexibiliza alguns mecanismos para a aquisição de insumos, contratação de serviços e pessoal – ainda que temporário – e também com relação às metas fiscais. O governador Rui Costa numa primeira estimativa aponta para queda de R$1,5 bilhão nas receitas estaduais nesses meses iniciais, enquanto o prefeito ACM Neto sugere perdas de R$1,2 bilhões – fora a conta adicional requerida para as áreas de saúde e social. O efeito cascata sobre o conjunto da economia sequer pode ser dimensionado nesse momento.

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