Coronavírus

Calor não deve impedir a propagação do vírus, afirma Academia Nacional de Ciências dos EUA

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Documento também afirma que infuenzas pandêmicas não exibiram os padrões típicos de cepas endêmicas e epidêmicas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Pixabay

Publicado em 10/04/2020, às 09h21   FOLHAPRESS**


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Membros da Academia Nacional de Ciências dos EUA afirmaram, em carta à Casa Branca, que o Sars-CoV-2 provavelmente não será afetado e terá a circulação reduzida por climas mais quentes.

"Considerando que países com climas próximos ao de verão, como Austrália e Irã, observam uma expansão rápida do vírus, não se deve esperar o declínio do número de casos com o aumento da temperatura e da umidade", diz a carta. "Além disso, algum possível efeito de temperatura e umidade no nível de transmissão pode não ser aparente por causa da falta de imunidade frente ao Sars-CoV-2."

O documento também afirma que infuenzas pandêmicas não exibiram os padrões típicos de cepas endêmicas e epidêmicas. "Houve 10 influenzas pandêmicas nos últimos 250 anos. Duas começaram no inverno do hemisfério norte, três na primavera, duas no verão e três no outono", afirma o texto. "Todas tiveram um pico de segunda onda aproximadamente seis meses depois da emergência do vírus na população, independentemente da data de introdução do invasor."

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