Coronavírus
Publicado em 13/07/2020, às 20h55 Márcia Guimarães
A possibilidade de adiar o Carnaval de Salvador para o final de maio/ início de junho não é o desejo dos empresários que dependem da festa. O ideal seria manter o calendário e realizar a folia em fevereiro, mas com a população mundial vacinada contra o coronavírus.
O diretor da Central do Carnaval, Joaquim Nery, acredita que a declaração do prefeito ACM Neto (DEM) sobre ter até novembro deste ano para decidir se mantém ou adia o Carnaval de Salvador aconteceu, pois ele e o governador Rui Costa (PT) têm sido bastante pressionados para emitirem posições sobre a festa.
“Claro que ninguém gostaria de mudar o Carnaval, inclusive eles. Nós, empresários, estamos pensando positivo para que até novembro a vacina seja uma realidade. Há uma corrida mundial em busca da vacina contra a Covid-19 e o Brasil está adiantado nisso. Será melhor para a economia do país se já tivermos a vacina, isso anteciparia um retorno à normalidade. Estamos trabalhando com otimismo e esperança, aguardando chegar novembro para dar os novos passos”, declarou Nery.
Ele explicou que, se houver a necessidade de adiar, os setores ligados ao Carnaval irão trabalhar com esse cenário, já que seria pior o cancelamento da festa. Reunir no mesmo período as folias de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Olinda seria ainda mais positivo para fortalecer o mercado.
“Por enquanto são especulações, caso não seja encontrada uma solução para a pandemia. O que sabemos é que haverá um resultado negativo qualquer que seja o cenário, pois a doença gera um estado de temor na população. Todos estão com uma vontade enorme que isso acabe logo”, desabafou o empresário.
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