Neto diz que ainda não é possível relacionar aumento na taxa de ocupação de leitos com retomada da economia

O prefeito ACM Neto (DEM) disse na manhã desta quinta-feira (30) que era previsto que houvesse um aumento no número de casos - e consequentemente na taxa de ocupação de leitos de UTI - em virtude do início da primeira fase de retomada das atividades econômicas em Salvador.

"Isso é algo esperado. Mas - e é importante essa vírgula que estou colocando aqui - aidnda não é possível fazermos uma relação direta desse pequeno aumento que houve na ocupação de UTI's com a reabertura", salientou durante entrega das obras de requalificação da Praça Cairu e reabertura do Mercado Modelo.

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O prefeito acrescentou que a tendência no aumento de casos da doença tende acontecer dias após a reabertura, que completará uma semana nesta sexta-feira (31). "Somente alguns dias depois você pode fazer uma correlação direta com um eventual aumento a taxa de ocupação dos leitos de UTI", continuou.

Assim, segundo Neto, embora seja naturalmente esperada uma elevação no número de casos da Covid-19 após a reabertura, não é possível por critérios técnico-científicos afirmar que a variação de 71% para 73% ocorreu por causa do início da fase um. "Sendo cauteloso com os fatos só após 15 dias será possível ter uma relação direta de uma coisa com a outra", concluiu. 

O gestor acrescentou que o município cumpriu sua proposta de abrir 75 novos leitos, e trabalha para oferecer 24 novas vagas, e que isso depende da resolução do imbróglio entre prefeitura de Universidade Federal da Bahia (UFBA) a respeito da utilização do Hospital Salvador para atendimento de pacientes infectados pelo vírus. 

"Estamos vendo outras possibilidades para expandir", afirmou. Salvador precisa alcançar uma taxa de 70% na ocupação de leitos de UTI em cinco dias para que a reabertura de bares,  restaurantes e salões possa ser liberada na segunda fase da retomada das atividades.