Coronavírus

Vilas-Boas manda recado para quem produzir festa de réveillon para mais de 200 pessoas: "vai ser preso"

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Secretário reafirmou que estão proibidos eventos com mais de 200 pessoas   |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 03/12/2020, às 13h36   Redação BNews


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O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas Boas, foi bastante enfático ao comentar, na tarde desta quinta-feira (3), a aglomeração promovida pelo prefeito de São Félix do Coribe, Chepa Ribeiro (PP), que contratou o cantor Neto LX para festejar sua reeleição. Os vídeos que mostram a aglomeração em plena pandemia do novo coronavírus viralizaram e foram alvos de diversas críticas. 

Em entrevista ao programa Balanço Geral, da RecordTV Itapoan, Vilas Boas se mostrou preocupado e disparou: "Se recebemos a informação online, vamos enviar pra polícia prender quem está fazendo esse atentado à saúde pública". O secretário reafirmou: "Está proibido, no Estado, qualquer evento com mais de 200 pessoas. É preciso insistir nisso e contar com a colaboração do poder público municipal...  Se nós soubermos disso [festas com aglomeração] na hora, tenha certeza de que quem estiver lá vai ser preso".

"Vou voltar a dar o recado pra quem não quer ouvir. Está proibida pelo governador a realização de eventos festivos com mais de 200 pessoas. Quem está organizando seus réveillons com mais do que isso, vendendo ingressos, corre o risco de ter o evento interditado pelos Bombeiros e pela polícia e corre o risco de ter que devolver o dinheiro a quem pagou", disse durante o programa.

A orientação do poder público é a mesma: manter uso das máscaras, higienização das mãos e distanciamento social. Até porque, segundo o secretário, a vacina só deverá chegar em março. "Temos que vencer dezembro, janeiro e fevereiro. Dezembro tem que ser diferente, Natal diferente, réveillon diferente, o verão tem que ser diferente. Mas é a ponte que falta pra gente atravessar esse rio", salientou.  

O secretário também falou sobre a vacina: "quero reiterar que a vacina não é uma realidade. As aprovações iniciais obtidas pela Pfizer na Inglaterra são pra uso emergencial. Por isso, a vacina não é vendida, é para uso de um grupo bem especifico". 

Ao final da entrevista, o Fábio Vilas-Boas fez um apelo: "temos que trabalhar juntos, sociedade, governo e imprensa, pra frearmos a taxa de contágio. Estamos com a quarta maior taxa de contagio do Brasil". 

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