Prefeito diz que medidas de restrição poderão ser tomadas para conter avanço da pandemia

O prefeito Bruno Reis (DEM) solicitou, mais uma vez, o apoio da imprensa e da população soteropolitana para evitar aglomerações, principalmente no uso das praias. Ele teme que frequentes cenas de aglomerações flagradas nas praias de Salvador possam provocar uma explosão no números de casos do novo coronavírus e sobrecarregar o sistema de saúde da capital. 

"Importante a população ir ajudando e a gente manter a consciência de que estamos próximos a uma solução definitiva, que é a vacina, mas ainda não estamos livres da pandemia. A Prefeitura vai seguir fazendo a sua parte e espero, rezo, peço a Deus todo dia para não ter que adotar medidas de isolamento social, mas isso vai depender muito dos números da pandemia", afirmou o prefeito de Salvador. 

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Reis destacou que medidas de restrição do funcionamento de comércio e circulação de pessoas, conhecido como lockdown, só serão adotadas se necessário e ouvindo técnicos e cientistas. Ele lembrou que, por estarmos em janeiro e no verão, período onde os brasileiros reservam para tirar férias, o número de banhistas cresce em toda orla, o que dificulta ainda mais o processo de fiscalização. 

 Ele afirma que pela extensão da orla na capital, 64 km, está sendo difícil manter uma fiscalização em todos os locais. " [...] mais do que nunca, precisamos da conscientização da população, principalmente agora, no período de férias, onde os brasileiros aproveitam esse início de verão para tirar férias, para evitarmos as aglomerações", pediu o demista.  

Balanço Réveillon

Sobre as comemorações do Ano Novo, o prefeito avaliou como positiva e comparou Salvador com outras cidades onde ocorreram diversas festas de Réveillon. 

“Tiveram problemas isolados, mas quando a gente compara com outras cidades até da Bahia, como Porto Seguro, no Brasil, em Pernambuco, Carneiros, Milagres, acho que nós passamos bem. Não foi tudo 100%, mas em linhas gerais, o trabalho com a imprensa, comunicação fez com que a população também respeitasse mais na virada do ano o coronavírus”, pontuou.  

Matéria atualizada ás 11h