Coronavírus

Três semanas antes de caos em Manaus, governo brasileiro aumentou taxa de importação de cilindros de oxigênio

Ascom/Ministério da Saúde
Os produtos estavam isentos de taxação desde o mês de março de 2020, justamente para ajudar no enfrentamento à Covid-19  |   Bnews - Divulgação Ascom/Ministério da Saúde

Publicado em 15/01/2021, às 15h57   Redação BNews


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No fim do mês de dezembro de 2020, três semanas antes do caos na rede de saúde de Manaus, no Amazonas, o governo brasileiro aumentou o custo para a importação de cilindros de oxigênio e outros gases medicinais.

Os produtos estavam isentos de taxação desde o mês de março de 2020, justamente para ajudar no enfrentamento à Covid-19. Com a decisão, os cilindros de ferro comprados fora do país voltaram a ser taxados em 14%, e os de alumínio, em 16%.

Ao todo, o Governo Federal revogou a isenção de 185 itens de saúde, por meio do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), subordinada ao Ministério da Economia.

Segundo informações do Estadão, a pasta justificou que as decisões sobre a redução ou isenção de tarifas de produtos voltados para o combate ao novo coronavírus são de responsabiliade de Ministério da Saúde.

Com a falta de oxigênio na capital do Amazonas, muitas pessoas morreram por asfixia, de acordo com relatos de médicos e pesquisadores. O Brasil já pediu ajuda aos Estados Unidos para conseguir um avião capaz de transportar os cilindros.

A Venezuela também já se colocou à disposição para fornecer oxigênio ao Brasil.

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