Coronavírus

“Sem ter um cronograma de vacinação não dá para falar de carnaval”, afirma prefeito Bruno Reis

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O gestor disse, também, que irá conversar com Eduardo Paes sobre o adiamento do carnaval no RJ  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 22/01/2021, às 11h56   Brenda Viana e Diego Vieira


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Fevereiro chegando e, devido a pandemia no novo coronavírus no Brasil, o carnaval em várias capitais do país foi suspenso. O prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), comentou durante coletiva no HUB Salvador, Comércio, na manhã desta sexta-feira (22), que o carnaval em Salvador [especulações que seria em julho] está fora da pauta por enquanto, já que ainda é difícil ter que imunizar a cidade inteira em menos de seis meses. “Então você tem para ocorrer em julho, uma meta que não é fácil de ser alcançada, que é vacinar três milhões de habitantes, então a tendência é não ocorrer em julho, mas é cedo para afirmar se pode ocorrer ou não”, afirmou.

Ainda durante a coletiva, Bruno Reis falou que vai conversar com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes para entender mais sobre o adiamento. “Vou procurar Eduardo Paes, vou procurar o prefeito Bruno Covas, de São Paulo, o prefeito de Belo Horizonte. Quando tiver uma clareza, uma definição, um cronograma”, comentou. Nesta semana, Paes adiou os festejos, mesmo com a vacinação em massa acontecendo. No twitter, o gestor falou que diante das condições atuais do país, é impossível realizar o carnaval em julho.

O gestor de Salvador ainda falou sobre a época das eleições, onde teve candidato que afirmava que iria promover o carnaval este ano no mês de fevereiro, em plena pandemia. “Nós sempre tivemos a sinceridade e a franqueza. Em pleno processo eleitoral, eu lembro que teve candidato que dizia que iria fazer o carnaval agora em fevereiro, vocês lembram disso, né? E nós, com a responsabilidade, dissemos que o primeiro carnaval será em conjunto com todos os atores envolvidos e nós iremos fazer no momento que for possível fazer. E só será possível fazer se tiver todas as pessoas vacinadas, a imunização em massa”. 

O prefeito reiterou dizendo que prefere esperar a resposta dos laboratórios, pois, não é possível imunizar todos e ter 45 dias para programar o evento. “Eu prefiro aguardar o desenrolar dos fatos, quais laboratórios vão produzir as vacinas, qual a capacidade do governo federal de adquirir as vacinas para dar uma palavra mais concreta ao carnaval. Mas a tendência é que possa não ocorrer em julho”, falou. Ele finalizou afirmando que pode até não ocorrer carnaval este ano.

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