Vilas-Boas ironiza secretário-executivo do MS após polêmica sobre compra da Sputinik V

O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, rebateu a declaração do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, que, em entrevista à CBN, na manhã desta quinta-feira, (28), tentou justificar o atraso do governo federal na aquisição de imunizantes afirmando que “não adianta comprar uma vacina que não posso usar”, em referência a polêmica envolvendo a compra da Sputinik V, vacina produzida pela Rússia.

“A questão não é essa! Ninguém, em nenhum lugar do mundo, comprou (pagou) antes de receber. Podem ser feitos CONTRATOS de compra, com pagamento mediante entrega. É disso que estamos falando. E olhe que sou médico. Não sou especialista em logística”, ironizou o secretário em um publicação feita no Twitter, também nesta quinta.

POLÊMICAS

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A questão não é essa! Ninguém, em nenhum lugar do mundo, comprou (=pagou) antes de receber. Podem ser feitos CONTRATOS de compra, com pagamento mediante entrega. É disso que estamos falando. E olhe que sou médico. Não sou especialista em logística. https://t.co/u0KGOF5JBP

— Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas) January 28, 2021

Liberação

O Fundo Soberano da Rússia (RDIF) e o Governo da Bahia assinaram um acordo de cooperação para o fornecimento de até 50 milhões de doses d aSputnik V. O acordo permitirá que o estado, por meio da Bahiafarma, comercialize a vacina em território brasileiro, desde que aprovada pelos órgãos reguladores do Brasil.

O governo baiano trava impasse com a Anvisa que só pode conceder permissão emergencial para imunizantes registrados pelas agências dos Estados Unidos, da União Europeia, do Japão, da China ou do Reino Unido, além de só aceitar solicitação de empresas que já estiverem testando suas vacinas em voluntários no Brasil.

STF

A Anvisa entregou nesta segunda-feira (25) as informações solicitadas pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o pedido de uso emergencial da Sputnik V. Na semana passada, o ministro deu prazo de 72 horas para que a agência enviasse esclarecimentos sobre a tramitação do processo após pressão do governo baiano.

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