Coronavírus

Contrato da Pfizer exige que países assumam indenizações para evitar processos legais

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Em caso de qualquer tipo de efeito colateral ou processos por parte de famílias e pacientes, caberá ao governo indenizar pessoa prejudicada  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Governo de São Paulo

Publicado em 25/02/2021, às 17h45   Redação Bnews



Um contrato sigiloso da Pfizer para o fornecimento de vacinas exigiu e obteve garantias de autoridades governamentais na América Latina de que, em caso de qualquer tipo de efeito colateral ou processos por parte de famílias e pacientes, caberá ao governo indenizar a pessoa prejudicada, e não a empresa. A informação foi obtida pela coluna de Jamil Chagas, do UOL. 

As condições do contrato fazem parte do Memorando de Entendimento entre a empresa americana da Pfizer e o governo do Peru, assinado no dia 17 de setembro de 2020 e decretado como confidencial. O governo peruano fechou um contrato para garantir 9,9 milhões de doses da vacina da Pfizer, num valor de US $118,8 milhões.⠀

O acordo repete um padrão que também tem sido utilizado com outros governos pelo mundo e o Brasil negocia com a mesma empresa, mas o Planalto alega que as exigências da farmacêutica são abusivas.

"Em relação as negociações com o governo brasileiro para a disponibilização da vacina contra a covid-19, a Pfizer esclarece: até o momento, 69 países assinaram contrato com a Pfizer, com condições em linha com as apresentadas ao Brasil", afirmou o farmacêutica. 

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