Coronavírus

Agentes funerários fazem protesto e pedem inclusão da categoria na vacinação contra Covid-19 em Salvador

Divulgação/Sindef
Categoria protestou na manhã desta sexta, na Avenida Centenário  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Sindef

Publicado em 26/02/2021, às 13h29   Redação BNews


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Os agentes de serviços funerários fizeram um protesto na Avenida Centenário, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (26), pedindo a inclusão da categoria entre os grupos prioritários para receber a vacina da Covid-19.

Os profissionais reclamam que há uma norma do Ministério da Saúde que recomenda a vacinação dos profissionais junto com os servidores da Saúde.

Em entrevista à RecordTV Itapoan, o presidente do Sindicato de Empresas Funerárias do estado da Bahia (Sindef), Carlos Brandão, disse que cerca de 70 cidades do interior baiano estão aplicando as doses nos profissionais da área, o que não está ocorrendo na capital baiana. 

"A gente não quer parar. Esse não é o nosso desejo. Mas, se os agentes funerários forem contaminados, o que nós vamos fazer? O que as autoridades vão cobrar de nós?”,  questionou Brandão. 

“Nós não queremos furar fila. A intenção não é criar tumulto, é apenas um direito. A gente não consegue entender porque as prefeituras de Salvador, Feira de Santana e outros municípios ainda não começaram a convocar e dá esse acesso à vacina", completou.

Ainda segundo o presidente, cerca de 400 agentes trabalham em Salvador. Além destes, outros trabalhadores informais da área também atuam em Salvador.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), afirmou que já fez contato com o sindicato da categoria para assegurar a imunização dos agentes funerários que trabalham diretamente na manipulação dos cadáveres.

Ainda segundo a SMS, o sindicato informou que a relação deve ser enviada até a próxima quarta-feira (3). "Posteriormente, o cronograma de imunização deste grupo será definido e divulgado, destacando que o município também depende da quantidade de doses repassadas pelo Ministério da Saúde", diz a nota.

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