Coronavírus

Diretora do hospital Aeroporto nega eficácia da cloroquina e ivermectina: "Está mais do que provado que não funcionam"

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De acordo com a diretora, alguns remédios podem ocasionar efeito colaterais graves  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 10/03/2021, às 10h39   Redação BNews


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A diretora técnica do Hospital Aeroporto, Eliane Noya, localizado em Lauro de Freitas, criticou o chamado 'tratamento precoce' contra o coronavírus. Em entrevista ao apresentador José Eduardo na rádio Metrópole, nesta quarta-feira (10), ela negou a eficácia de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina.

"O que a gente viu é que, no início, se tentou a hidroxicloroquina, a cloroquina com azitromicina, se tentou isso. Mas não funcionou. Está mais do que provado que isso não funciona. Ainda tem algumas pessoas que ficam nessa esperança. Se isso tivesse algum efeito, o mundo não estaria do jeito que está. Não tem um medicamento que combata o vírus", disse.

Ainda de acordo com a diretora, alguns remédios podem ocasionar efeito colaterais graves. Além disso, há o registro de pacientes que dão entrada na unidade de saúde mesmo após terem tomado as medicações

"Doses maiores de ivermectnia tem o risco de ter um efeito colateral grave. A gente vê as pessoas chegando que usaram e não usaram. Ele vai ter o quadro grave apesar de usar ou não usar. Se você usou e se deu bem, você diz que foi isso que fez ele melhorar. Se não usou, outro diz que deveria ter usado e deveria melhorar. O que a gente vê provado é que não muda", afirmou Noya.d

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