Coronavírus

Bahia adquire 400 capacetes para ventilação mecânica não-invasiva para pacientes com Covid-19

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O equipamento, do tipo Helmet, pode ser usado junto com um ventilador mecânico, o que evita que a pessoa seja intubada  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Sesab

Publicado em 15/04/2021, às 18h03   Redação BNews


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A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) comprou 400 unidades de capacetes que fazem a ventilação mecânica não-invasiva (VNI) dos pacientes contaminados com a Covid-19. O equipamento, do tipo Helmet, pode ser usado junto com um ventilador mecânico, o que evita que a pessoa seja intubada.

A Sesab informou que, até o momento, 270 unidades dos capacetes estão sendo distribuídas para 13 hospitais da Bahia para o tratamento da doença.

O uso do capacete tipo Helmet pode reduzir de forma significativa a inflamação pulmonar e também o esforço do paciente para respirar, o que evita a intubação e também a ventilação mecânica invasiva com alto risco de morte. Além disso, por se tratar de um dispositivo vedado, o capacete pode diminuir bastante as chances de que os profissionais de saúde também sejam contaminados com o vírus.

A Sesab distribui 150 unidades de tamanho G e 120 de tamanho M para os seguintes hospitais: Espanhol, Metropolitano e Arena Fonte Nova, em Salvador; Hospital Regional da Chapada, Seabra; Hospital Geral Clériston Andrade, Feira de Santana; Hospital do Oeste, Barreiras; Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus; Hospital Regional Deputado Luis Eduardo Magalhães, Porto Seguro; Hospital Regional de Jequié, Hospital Regional Prado Valadares, em Jequié; Hospital de Caetité; Costa do Cacau, Ilhéus.

A estrutura do capacete permite a formação de um ambiente com pressão positiva e enriquecido com oxigênio. A maior parte do material é feita com PVC atóxico, sendo a membrana de vedação do pescoço produzida com látex ou silicone, o que garante conforto e facilidade de ajuste para cada paciente.

O equipamento já está em uso no Hospital Geral, em Vitória da Conquista, que recebeu 50 unidades. “Com este novo recurso, poderemos dar maior suporte ventilatório ao paciente com diagnóstico de Covid-19 durante a fase aguda da doença, sem que tenhamos que submetê-lo a intubação e aumentando expressivamente o índice de sucesso”, afirma a Coordenadora Geral de Fisioterapia do HGVC, que atua na UTI Covid-19 da Unidade.

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