Coronavírus

Secretário de Saúde admite que planejamento muda com atraso do Governo Federal e envio de doses da Astrazeneca

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Por enquanto, não há estudos que atestem para a segurança da aplicação de imunizantes diferentes  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Bahia

Publicado em 16/04/2021, às 08h01   Luiz Felipe Fernandez


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O titular da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, Léo Prates, admitiu nesta sexta-feira (16) que o novo atraso no envio de doses da vacinas contra Covid-19 da Astrazeneca, por parte do Governo Federal, vai alterar o cronograma da vacinação na capital.

Primeiro pelo atraso, que segundo Prates, impede um "planejamento mais efetivo", já que os municípios e estados nunca sabem exatamente qual o quantitativo de doses que irão receber naquele lote.

"A gente só sabe o número de doses na véspera de receber, isso dificulda o planejamento. Essa vacinação a 'conta-gotas' é muito ruim para o cidadão, ruim para gente", diz o secretário, que diz aguardar a promessa do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que o Brasil iria acelerar a distribuição de imunizantes no segundo semestre deste ano.

Outro problema é o fato de ser da Astrazeneca, uma vez que não permite que a cidade avance na aplicação das segundas doses, já que até o momento os soteropolitanos foram vacinados somente com a CoronaVac e a vacina de Oxford/Johnson.

Por enquanto, não há estudos que atestem para a segurança da aplicação de imunizantes diferentes.

Mais detalhes sobre o cronograma de vacinação em Salvador nos próximos dias e o recebimento de novas doses devem ser anunciados pelo prefeito Bruno Reis (DEM), logo mais, às 9h, em coletiva virtual.

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