Coronavírus

Renan Calheiros promete atuação "técnica e despolitizada" na relatoria da CPI da Covid

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Senador foi escolhido relator após TRF suspende liminar da última segunda-feira (27) que o impedia de ocupar posto  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 27/04/2021, às 13h51   Redação BNews


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O senador Renan Calheiros (MDB) prometeu uma atuação "técnica e despolitizada" na relatoria da CPI da Covid, iniciada nesta terça-feira (27). Criticou o que classificou como "interferência" no trabalho do colegiado ao comentar decisão liminar da noite da última segunda-feira (26) que tentou impedir sua aclamação como relator da comissão. 

Após pedir 20 segundos em virtude das mortes ocasionadas pela doença. "Minhas opiniões e conclusões estarão submetidas aos fatos", prometeu. Disse que a atuação do Ministério da Saúde pode ser alvo de escrutínio da comissão, e afastou a hipótese de que a atuação do exército esteja em análise. 

Contudo, sem citar o ex-ministro Eduardo Pazuello, general da ativa, Renan opinou que o País atravessou a fase mais crítica da crise sanitária com alguém que “não era um especialista” no comando da pasta da Saúde. 

"É como se tivesse colocado um infectologista para nos comandar em uma guerra", comparou. Prometeu também que a CPI será um "palco da ciência", e que a cruzada do grupo será contra predileções ideológicas, para descobrir quem possa ter "se aliado ao vírus e provocado um morticídio".

“O maior mérito desta CPI é existir. Ela está instalada e funcionando. Irá iluminar os espaços escuros na história do enfrentamento à pandemia”, avaliou. Renan também falou sobre o risco de um “apartheid sanitário” no Brasil e sobre como o estado da pandemia no brasil provoca embarraço ao Brasil e risco de vida aos cidadãos. 

“Essa tragédia poderia ter sido minimizada”, opinou.

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