Coronavírus

Copa América: Senador pede que presidente da CBF deponha na CPI da Covid

Pedro França/Agência Senado
O pedido ocorre após o Brasil ser anunciado como sede da Copa América   |   Bnews - Divulgação Pedro França/Agência Senado

Publicado em 31/05/2021, às 17h22   Redação BNews



O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, protocolou um requerimento para que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Langanke Caboclo, deponha aos parlamentares. 

O requerimento, que ainda será votado pelos parlamentares, foi protocolado após o Brasil ser anunciado como sede da Copa América em decorrência da desistência da Argentina, por conta da situação da pandemia no país, e Colômbia, onde ocorrem protestos civis contra o governo do presidente Iván Duque - países sedes originais do torneio. 

Na justificativa do pedido, Randolfe destacou que o evento esportivo acontecerá em um país que já registrou mais de 460 mil mortes por Covid-19 "e que está na iminência de uma terceira onda da doença". 

"Diante desse cenário, esta Comissão Parlamentar de Inquérito precisa ouvir o presidente da CBF para saber que medidas foram tomadas para garantir a segurança sanitária dos brasileiros e das delegações estrangeiras durante a realização do evento", escreveu o senador. 

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, declarou nesta segunda-feira (31) não ver grandes problemas na realização da Copa América no Brasil, desde que sejam adotadas medidas sanitárias.

"Se não tiver público e tiver todas as garantias sanitárias, com certeza absoluta, não vejo grandes problemas, porque nós temos já campeonatos andando", afirmou Aziz.

O governador Rui Costa (PT) declarou que não irá flexibilizar medidas protetivas contra o coronavírus na Bahia para a realização da Copa América no estado. O petista destacou que caso a Bahia seja escolhida como sede do evento, o torneio terá que ocorrer sem público.  

“Seguiremos o mesmo padrão como estamos tendo em relação ao futebol. Não será permitido público. Se a exigência é ter público, aqui na Bahia não terá. Se os jogos ocorrerem com o mesmo padrão que estão ocorrendo os outros, tudo bem. Mas se precisar de algum tipo de flexibilização, a Bahia não dará essa flexibilização”, afirmou.

Ao anunciar que o Brasil seria a nova sede da competição, a Conmebol agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e à CBF.

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