Coronavírus

Após decisão da CIB, Sinjorba diz que seguirá com luta pela prioridade na vacinação de profissionais de imprensa

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Na última quinta (18), Comissão Intergestores Bipartite (CIB) decidiu que imunização da população baiana avançará apenas pelo critério de idade a partir de agora   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Govesp

Publicado em 18/06/2021, às 07h35   Redação BNews


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Após decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de avançar com a imunização da população apenas por critério de idade a partir de agora, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) afirmou que que "manterá a luta e a mobilização pela inclusão dos profissionais de imprensa no grupo prioritário da vacinação contra Covid-19".

Através de nota emitida na última quinta-feira (18), a entidade disse compreender o objetivo de garantir avanço da imunização no na Bahia, mas acrescentou que a decisão seria "uma grande injustiça" com categorias de serviços essenciais que não foram completamente vacinadas, à exemplo dos profissionais de imprensa.

O presidente do Sinjorba, Moacy Neves, garante que a categoria "não aceitará de forma passiva a nova situação" e seguirá mobilizada para "garantir a equidade do princípio de vacinação do público prioritário".

No último dia 9, o Sinjorba, em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), ingressou com uma ação civil pública para que profissionais de comunicação sejam incluídos no grupo prioritário do Plano Nacional de imunização contra a Covid-19.

Antes da decisão da CIB da última quinta, a organização havia solicitado que a CIB ampliasse a faixa etária de profissionais da imprensa para imunização.

Neves argumenta que outras categorias de trabalhadores foram totalmente imunizadas, "enquanto os jornalistas e radialistas, que estão nas ruas, redações e estúdios expostos ao adoecimento e morte, caso se confirme a suspensão, serão vacinados pela metade".

Segundo ele, na Bahia, mais de 430 profissionais de imprensa já adoeceram de Covid-19 e 27 vieram a óbito. Neves defende que a CIB estabeleça uma transição entre um critério e outro. "Se for confirmada a suspensão da imunização do público prioritário, os jornalistas serão prejudicados pela quinta vez desde o início do processo", lamenta.

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