Coronavírus

Bharat Biotech nega irregularidades no fornecimento da Covaxin

Divulgação/Bharat Biotech
Brasil comprou a vacina Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Bharat Biotech

Publicado em 25/06/2021, às 15h43   Redação BNews


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A Bharat Biotech negou qualquer tipo de irregularidade no fornecimento da Covaxin. Em nota enviada ao BNews nesta sexta-feira (25) pela Precisa Medicamentos, que intermediou a compra das vacinas com o governo, a Bharat Biotech afirmou que o grupo adere "aos mais altos padrões de conformidade e são regidos por um código muito rigoroso de práticas éticas e governança corporativa".

O governo federal comprou a vacina Covaxin, imunizante indiano contra a covid-19, por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. 

O documento do Ministério das Relações Exteriores, datado de agosto do ano passado, informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias - US$ 1,34 a dose.Meses depois, em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que a vacina “custaria menos do que uma garrafa de água”. Já em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade - R$ 80,70, na cotação da época.

Diferentemente dos demais imunizantes, negociados diretamente com seus fabricantes, a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa Medicamentos. A empresa virou alvo da CPI da Pandemia, que na semana passada autorizou a quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário de um de seus sócios, Francisco Maximiano.

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