Coronavírus
Publicado em 19/08/2021, às 15h27 Redação BNews
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 aprovou, nesta quinta-feira (19), aquebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, e de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) requisitou que a Receita Federal envie à comissão a relação de empresas de que o deputado e o advogado participam ou tenham participado nos últimos cinco anos em um prazo de 48 horas. Calheiros afirmou que pretende apresentar o parecer sobre as investigações do colegiado na segunda quinzena de setembro.
O relator da CPI descartou a possibilidade de pedir que o inquérito continue em outras instituições investigativas após o término dos trabalhos da CPI. Segundo Calheiros, seu parecer será conclusivo.
“O meu relatório não vai mandar para procuradoria investigar nada. Ele vai concluir a partir das investigações realizadas aqui e pedindo para que, no prazo que a lei das comissões parlamentares de inquérito reserva, a Procuradoria-Geral da República mande processar, e não investigar novamente. Não é esse o meu estilo, o meu propósito”, afirmou o emedebista.
O senador alagoano acrescentou ainda que, no parecer, vai responsabilizar por crime comum os integrantes de um suposto gabinete paralelo, que teria aconselhado o governo federal na tomada de decisões durante a pandemia.
“Pretendo, como relator, posso não aprovar nesta CPI, responsabilizar por crime comum todos os membros do gabinete paralelo, pela maldade que fizeram contra o Brasil ao prescrever remédios ineficazes, ao estabelecer prioridades para gasto orçamentário, para execução de gasto público criminosamente”, completou.
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