Apesar da disparada de casos da covid-19, Rui Costa diz que não deve adotar novas medidas restritivas na Bahia

Apesar do crescimento disparado dos casos da covid-19, provocado pela variante ômicron, o governador da Bahia, Rui Costa (PT) afirmou que, por enquanto, não deve adotar novas medidas restritivas no estado. Durante cerimônia para a entrega de ambulâncias no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, o gestor estadual disse que está priorizando medidas de atenção à saúde como a liberação da implantação de mais 230 leitos destinados à pacientes diagnosticados com a doença.

"A contaminação dessa variante foi muito rápida no mundo inteiro e nós estamos, por enquanto, monitorando e adotando as medidas de atenção à saúde. Por enquanto, estamos começando com o pessoal da área de saúde. Não enxergamos nenhuma medida nova específica que possa contribuir para isso [queda de casos]. Agora é só reforçar a vacinação e o uso da máscara, principalmente em locais fechados", afirmou o governador que autorizou ainda a convocação extraordinária de profissionais da saúde através do Reda.

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Na semana passada, Rui determinou diminuição de 3 mil para 1,5 mil do limite de pessoas em eventos na Bahia. Ele destacou, naquela oportunidade, que se o desrespeito ao decreto persistir, iria reduzir drasticamente o público permitido em eventos. Ele citou festas que aconteceram no bairro do Comércio e na Avenida Paralela nos últimos dias, para exemplificar a desobediência ao limite máximo de pessoas por evento.

Salvador

Após cenas de aglomerações serem registradas no bairro da Barra, enquanto Salvador contabiliza 5.979 casos ativos, na última quarta-feira (26), o prefeito Bruno Reis decidiu retornar com as medidas de enfrentamento a Covid para tentar conter as aglomerações no local.

“Vamos retornar com os fortes, vamos orientar as pessoas terem acesso do Barra Center ao Porto da Barra usando máscara, vamos distribuir máscara, fazer higienização”, listou o prefeito.

Ainda conforme o gestor, o bairro também vai contar com a atuação da Guarda Civil Municipal (GCM) para evitar as aglomerações. Contudo, com 40% do efetivo de agentes reduzido, Bruno Reis ressaltou que impossível controlar toda a cidade.

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