Coronavírus

Bahia registra 7 óbitos por Covid-19; sistemas do Ministério da Saúde permanecem indisponíveis

Bahia registra 7 óbitos por Covid-19 - Vagner Souza/BNews
Sistemas estão fora do ar desde o ataque de hackers, na última sexta (10)  |   Bnews - Divulgação Bahia registra 7 óbitos por Covid-19 - Vagner Souza/BNews

Publicado em 15/12/2021, às 18h16   Redação BNews


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A Bahia registrou nas últimas 24 horas 7 óbitos por Covid-19. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), desde o início da pandemia, o total de óbitos é de 27.417. A pasta ressalta que os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde, que, eventualmente, tem disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

No boletim desta quarta-feira (15), a Sesab destaca que, com os sistemas e banco de dados do Ministério da Saúde fora do ar há cinco dias, a contagem dos novos casos de Covid tem sido divulgado apenas de forma adaptada. O problema é consequência do ataques de hackers sofrido pelo Ministério na última sexta-feira (10) e também no domingo (12). 

Variante

A velocidade de transmissão da variante ômicron segue ritmo sem precedentes, afirmou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta terça-feira (14). Tedros Adhanom, diretor da entidade, afirmou que a nova cepa já foi encontrada em 77 países.

Além disso, especialistas disseram que o uso somente de vacinas não será suficiente para barrar a transmissão da ômicron.

"É necessário agir agora [para evitar pressão nos sistemas de saúde]", disse Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências em saúde da entidade. Ele chamou a atenção para outras medidas, como usar máscara, evitar aglomerações, prezar por ambientes bem ventilados e fazer testes e sequenciamento genético.

No estado de São Paulo, já foram confirmados cinco casos causados pela ômicron. A variante acionou o alerta da comunidade internacional por causa do seu grande número de mutações.

As mais preocupantes são as 30 presentes na proteína S, que são utilizadas pelo vírus para entrar nas células humanas. É a partir dessas proteínas que as vacinas atuais são produzidas e, por isso, estudos estão sendo feitos para entender se elas poderiam ser menos eficientes contra a cepa.

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