Coronavírus

Com 'início de queda' da Covid, Rui diz que não adotará novas medidas restritivas

Joá Souza/BNews
Medidas restritivas atuais devem ser mantidas e podem ser flexibilizadas, caso queda dos indicadores se confirme  |   Bnews - Divulgação Joá Souza/BNews

Publicado em 07/02/2022, às 14h21 - Atualizado às 15h21   Yasmin Barreto e Léo Sousa


FacebookTwitterWhatsApp

O governador Rui Costa (PT) declarou nesta segunda-feira (7) que, diante dos últimos indicadores da pandemia de coronavírus no estado, não deve adotar novas medidas restritivas.

A previsão, segundo o gestor estadual, é baseada em indicativos como a diminuição de 37 mil para 33 mil casos ativos de Covid-19, entre sexta-feira e hoje, que podem sinalizar o "início de uma queda".

"Nós estávamos na sexta-feira com 37 mil casos, mas hoje pela manhã eu recebi o novo boletim com 33 mil casos. Então houve uma redução e eu acho que tudo indica que chegamos ali ao chamado platô, a estabilidade antes da queda, porque o número de internamentos, ele cessou de crescer, está em torno de 400. Quando o número de internamentos para de crescer, isso é uma sinalização de que se estabilizou", avaliou, durante a Aula Inagural da rede estadual de ensino, em Salvador.

Leia também: Mais de 70% dos testes de Covid-19 no Lacen-BA dão positivo, aponta Sesab

"Pode até estabilizar num patamar alto, como é o caso. Mas essa pequena queda da semana passada pra cá, de 37 pra 33 hoje, pode ser que esteja sinalizando o início de uma queda, que mesmo que aconteça lentamente, ela virá a acontecer agora no mês de fevereiro. Essa é a nossa expectativa, esse é o nosso desejo, que até o final do mês esse número siga caindo, independente do ritmo da queda", acrescentou o governador.

Segundo Rui Costa, a tendência, diante do cenário atual da doença, é que as medidas restritivas em vigor não sejam ampliadas e, caso os indicadores tenham uma queda mais expressiva, passem a ser flexibilizadas.

O chefe do Executivo, no entanto, não falou em prazos. O decreto estadual mais recente restringe a 1.500 o número de pessoas permitido em eventos.

“Nós não adotaremos novas medidas, exceto se houver uma reversão do quadro. Se se mantiver nesse patamar, independente do ritmo de queda, as atuais medidas serão mantidas, até se chegar a um número mais baixo, que a gente possa iniciar a flexibilização. Mas nós não adotaremos nenhuma nova medida com esse padrão da doença que está no nível de hoje e ainda mais se ele começar, mesmo que lentamente, a cair”, pontuou Rui.

Siga o BNews no Google Notícias e receba as principais notícias do dia em primeira mão!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp