Coronavírus
Publicado em 02/01/2022, às 19h47 Redação BNews
Desde o início da vacinação contra a Covid-19 no mundo todo, países ricos prometeram e se comprometeram a doar vacinas a nações menos desenvolvidas. O problema é que a entrega foi de menos de 50% até o fim de 2021.
Um exemplo é o consórcio Covax, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ampliar a distribuição de imunizantes ao redor do mundo. O objetivo era entregar cerca de 2 bilhões de doses aos países de baixa e média rendas até o fim do ano, mas só conseguiram repassar menos de 600 milhões.
Outro meio de doação é diretamente entre os países ou doações das fabricantes. Mas mesmo com a soma dos repasses feitos dessa forma, o número de doações chega a 810 milhões, apenas 40% da meta da OMS.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os que mais prometeram repasses foram os Estados Unidos, que deveria doar 857 milhões de doses, mas não efetuou a entrega de 664 milhões de doses. Na sequência, aparece a União Europa, que fez a promessa de doar 451 milhões de doses, mas entregou menos de 300 milhões.
Em meio a esses números abaixo do prometido e do esperado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, classificou como "vergonha moral" a cobertura vacinal no mundo. A Organização Mundial da Saúde estabeleceu como meta para todos os países ter 40% de suas populações vacinadas até o último dia 31 de dezembro. Porém, 92 nações não alcançaram o percentual.
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