Coronavírus

Casos de covid-19 aumentam 50% em Portugal em apenas uma semana

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Com base nos dados avaliados pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa "Em cada dez que fazem teste, oito estão positivos"  |   Bnews - Divulgação Arquivo Bnews

Publicado em 13/05/2022, às 15h42   Redação


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Mais uma vez, o vírus SARS CoV-2 mostra que tudo pode mudar de uma uma semana para outra, e  Portugal é um exemplo disso. O número de casos aumentou em quase 50% em apenas uma semana, e o país voltou a passar a barreira dos 20 mil e os 24 mil casos. Com base nos dados avaliados pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a média diária era de 15 ou 16 mil.

O professor Carlos Antunes diz que o aumento está associado a vários fatores, um deles é o aparecimento de uma nova linhagem da Ómicron, a BA.5, que está a prevalecer em relação à BA.2.

"Os óbitos já estão a dar sinal de aumento. Na semana passada, em relação à semana anterior, a mortalidade por milhão de habitantes a 14 dias ainda estava a descer. "Estava nos 24 óbitos e a média da mortalidade estava nos 19 mortos, agora já está a subir outra vez. A mortalidade por milhão de habitantes a 14 dias está em 27.5 óbitos e a mortalidade diária em em 24 óbitos. O mesmo se está a passar com os internamentos em enfermarias, acima dos 65 anos, em que o aumento já é bem visível na região Norte".

Nesta quinta-feira (12), a comissária europeia para a Saúde alertou os Estados-membros para estarem preparados para terem de votar atrás nas restrições, caso fosse necessário, mas o ECDC, por exemplo abandonou a obrigatoriedade das máscaras nos aeroportos e nos aviões. Portanto, e perante estes sinais exteriores, "pode haver alguma teimosia política em não voltar atrás", justifica.

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Mas, a verdade, é que a taxa de positividade na testagem é de 42%, uma taxa nunca antes atingida. "Em cada dez que fazem teste, oito estão positivos", explica Antunes, acrescentando que a tendência registada agora em número de casos e de positividade em testes revela um aumento superior ao do Carnaval.

Por tudo isto, o Carlos Antunes defende que "já se deveria estar a tomar medidas, apelando, mesmo individualmente, ao regresso do uso de máscara em espaços fechados sem ventilação e com muita gente para proteger os mais idosos e vulneráveis.

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