Coronavírus

Mais de 1800 militares da FAB seguem Bolsonaro e rejeitam a vacina da Covid-19

Por ignorar a ciência, os 1880 militares assinaram um termo em que assumem a responsabilidade pela não imunização contra a doença - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Militares assinaram um termo de responsabilidade pela decisão de não se vacinarem contra a doença  |   Bnews - Divulgação Por ignorar a ciência, os 1880 militares assinaram um termo em que assumem a responsabilidade pela não imunização contra a doença - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 18/01/2022, às 07h33   Redação BNews


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O negacionismo atinge diferentes esferas da sociedade. Mais de 1800 membros da Força Aérea Brasileira (FAB) seguem a cartilha do presidente Jair Bolsonaro e decidiram recusar a vacina da Covid-19.

Por ignorar a ciência, os 1880 militares assinaram um termo em que assumem a responsabilidade pela não imunização contra a doença que já matou mais de 620 mil pessoas no Brasil.

A FAB condicionou o retorno ao trabalho presencial à vacinação contra o coronavírus, mas deixou a brecha para que os que optarem por não tomar o imunizante, assinem este termo de recusa.

Apesar de numerosos, o contingente representa menos de 3% de todos os membros da FAB. Segundo informações da colunista Bela Megale, do Globo, dos 66.442 militares da ativa, 35.723 terminaram 2020 com as duas doses da vacina, 25.618 com a primeira dose e 775 com a dose única. Outros 544 militares já receberam a dose de reforço.

No documento disponibilizado pela FAB, os militares negacionistas devem deixar os seus dados pessoais e concordar com o termo: "declaro para os devidos fins que me recuso a ser vacinado contra a Covid-19, mesmo sendo encaminhado para a vacinação pela minha Organização Militar e orientado quanto à importância da vacinação para a imunização e proteção da minha saúde, estando ciente ainda que a falta de imunização, neste caso, não importará em não exercício das minhas atividades profissionais habituais”.

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