Coronavírus

"Não descarto a possibilidade", diz secretário da Saúde sobre volta da exigência de máscaras em Salvador

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Secretário afirma que a situação da pandemia na capital é monitorada de forma diária  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 01/06/2022, às 12h22   Yasmim Barreto e Thiago Conceição


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O secretário de Saúde de Salvador, Décio Martins, disse que está com o sinal de alerta ligado por causa da tendência de aumento de casos de Covid-19 no país. O titular da pasta afirma que a situação da pandemia na capital é monitorada de forma diária. Por isso, caso exista a tendência de disparada de casos e internações pela doença, não descarta a volta da obrigatoriedade do uso das máscaras.

“Estamos acompanhando a evolução de casos aqui em Salvador. Em média, a gente registra dois casos por dia, ao analisar os últimos 15 dias. Na Bahia, os casos dobraram, passando de 300 para 600 casos registrados. Isso liga o sinal amarelo. A Prefeitura tem um plano para enfrentamento caso ocorra a alta de casos”, diz o secretário.

No plano descrito por Martins, que foi definido após reunião da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está prevista a ampliação das unidades de saúde voltadas para o tratamento da Covid-19 na capital, além da possibilidade de volta da obrigatoriedade das máscaras, caso necessário.

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“Com relação as máscaras, nós estamos com o fator R da pandemia controlado, mas com o sinal amarelo ligado. E não descarto a possibilidade de discutir com o prefeito Bruno Reis para a gente tomar uma decisão, caso seja necessário a volta do uso das máscaras. A gente sabe que ninguém gosta da ideia de voltar ao uso das máscaras, mas para que isso não aconteça é importante que a população tome a vacina”, explica Martins.

O secretário destaca que 65% de cobertura de terceira dose, mas o ideal é a taxa de 80% de imunização com a etapa. São cerca de 600 mil pessoas que ainda não tomaram essa dose de reforço em Salvador, alerta. Mesmo com a paralisação dos profissionais de saúde da cidade, Martins afirma que a vacinação nos postos da capital prossegue.

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