Saúde

"É cedo para fazermos afirmações sobre letalidade", diz médica sobre varíola dos macacos

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Médica alerta que é preciso ficar atento com a falta de informações conclusivas sobre a varíola de macacos  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Getty Imagens

Publicado em 31/05/2022, às 12h08   Redação BNews


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A cardiologista Ludhmila Hajjar, conhecida por ser a médica de diferentes celebridades, alerta para a atenção com a varíola dos macacos, pois ainda é cedo para fazer conclusões sobre a sua letalidade. Ela ainda acrescenta que episódios como o da disseminação da doença reforça a importância de atenção com as causas ambientais. As afirmações foram feitas nessa terça-feira (31) na coluna da profissional no jornal O Globo.

“O mundo está em alerta após a descrição de 259 casos [da varíola dos macacos], registrados até o dia 29 de maio, em 23 países onde a infecção não é considerada endêmica – ou seja, não é comum ou recorrente. Esse número gera preocupação porque ultrapassa o de casos acumulados nas últimas cinco décadas fora do continente africano”, escreveu a cardiologista.

Apesar de estudos iniciais apontarem a  varíola dos macacos com menor gravidade que a humana, Ludhmila reforça que é cedo para fazermos afirmações sobre a letalidade, disseminação e possíveis caminhos da doença.

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“Em 2018, os Estados Unidos alertaram que o ressurgimento da varíola dos macacos na Nigéria era uma preocupação global de segurança sanitária, e já chamaram a atenção para a necessidade de investir em ecologia e epidemiologia das doenças virais para projetar, recomendar e implementar as medidas de prevenção necessárias. O planeta pede ajuda, o desmatamento precisa ser cessado, a natureza precisa ser valorizada. Apenas assim, combateremos doenças emergentes e reemergentes”, descreve Ludhmila na publicação.

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