Coronavírus
Publicado em 20/04/2022, às 13h34 Redação Bnews
As pessoas que vivem com o vírus HIV são menos propensas a apresentar anticorpos séricos totais detectáveis contra Sars-CoV-2 do que aquelas que não são imunossuprimidas devido à perda de anticorpos anti-S, os mais envolvidos na proteção contra o vírus causador da Covid-19.
A constatação foi feita por meio de um estudo da área de doenças infecciosas do Ciber (Ciberinfec), dependente do Instituto de Saúde Carlos 3º (Ministério da Ciência e Inovação da Espanha), liderado por Juan Macías, pesquisador do Hospital Virgen de Valme (Sevilha, sul de Espanha), e o Instituto de Biomedicina de Sevilha (IBiS), e que foi realizado seis meses depois de terem contraído a Covid-19, segundo um comunicado.
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Para realizar esse estudo, todos os casos de Covid-19 em pessoas com HIV diagnosticados entre 8 de março de 2020 e 30 de março de 2021 (um total de 63) foram incluídos, assim como um grupo paralelo de 108 pacientes sem HIV que também tiveram Covid e foram tratados ambulatorialmente ou em emergências.
Após seis meses de acompanhamento, a proporção de pessoas vivendo com HIV com anticorpos séricos totais detectáveis contra Sars-CoV-2 foi de 86%, enquanto no grupo de controle (sem HIV), havia sido de 98%. Além disso, os títulos de anticorpos anti-S foram significativamente mais baixos para esses indivíduos afetados pelo HIV.
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