Coronavírus

Rio de Janeiro registra primeiro caso da variante Éris da Covid-19

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Fiocruz identificou a nova variante em um homem de 46 anos que não tinha viajado  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa / Unsplash

Publicado em 30/08/2023, às 15h32 - Atualizado às 15h38   Cadastrado por Bernardo Rego


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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro disse, nesta quarta-feira (30), que a variante EG.5 da Covid, também conhecida como Éris, já está circulando livremente. “O Laboratório de Vigilância Genômica da Fiocruz confirmou o primeiro caso da EG.5 na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um paciente de 46 anos que havia se vacinado, mas não tinha tomado a bivalente, e que apresentou sintomas leves”, detalhou o secretário Daniel Soranz.

“Esse paciente não tinha histórico de viagem. Isso já constata que é uma transmissão local da nova subvariante”, pontuou Soranz. Ainda de acordo com o secretário, o homem já não apresenta nenhum sintoma.

O secretário afirmou que a recomendação é que todas as pessoas acima de 12 anos se tomem a vacina bivalente. “Não há nenhum indício de que essa nova subvariante escape da proteção vacinal. O Rio de Janeiro alcançou uma cobertura vacinal muito alta: 98% das pessoas com primeira e segunda dose”, destacou.

Até esta quarta-feira, segundo o Painel Covid do Rio de Janeiro, 52,7% dos cariocas com 60 anos ou mais tinham tomado a dose bivalente. Eram 16 internados com o coronavírus na rede municipal, e a fila por uma vaga estava zerada. A taxa de positividade estava em 13%.

O primeiro caso no Brasil da Éris foi confirmado no último dia 18 de agosto, em São Paulo, em uma paulistana de 71 anos. Seus sintomas tiveram início em 30 de julho, e ela recebeu tratamento em uma unidade hospitalar privada, sendo liberada no dia seguinte. Ela também estava com o esquema vacinal completo.

De acordo com informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a EG.5 é uma subvariante da Ômicron, que foi identificada pela primeira vez em fevereiro de 2023. Desde então, tem-se observado um aumento constante no número de casos relacionados a essa variante.

Ainda segundo a OMS, até o momento, a subvariante EG.5 não demonstrou maior gravidade ou riscos significativos em comparação com outras variantes.

Classificação Indicativa: Livre

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