Sem acordo com ex-empresário, Luva de Pedreiro continua obrigado a depositar 30% da renda em juízo

Ainda sem um acordo fechado com o ex-empresário Allan Jesus, Iran Santana Alves, o Luva de Pedreiro, ainda tem que fazer depósitos mensais em juízo de 30% dos seus rendimentos. O influenciador precisa apresentar nos autos um comprovante de receitas e desse total será descontado o percentual, até que se atinja R$ 5,2 milhões.

O depósito em juízo deverá ser feito até atingir o valor mínimo da multa prevista no contrato entre Luva de Pedreiro e o empresário, em caso de rescisão. Assinado em fevereiro deste ano, o contrato é contestado por Iran, sob alegação de que ele não tinha capacidade de entender os termos do documento, já que não contou com auxílio de um advogado antes da assinatura.

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"Iran não tem condições de compreender textos, muito menos instrumentos contratuais, bem como não tem aptidão de produzir simples anotações sem ajuda externa", alegou a defesa nos autos.

O processo está tramitando na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Mensalmente, Luva de Pedreiro terá que prestar contas de quanto arrecadou. Isso já inclui os contratos assinados sob a nova gestão do influenciador, feita por Falcão, ex-jogador de futsal, e os empresários Mozyr Sampaio e Marcelo Seiroz, o Batata.

A ordem de pagamento dos 30% da receita do Luva de Pedreiro foi dada pelo juiz do caso, Mário Cunha Olinto Filho, atendendo à petição feita pelos advogados de Allan Jesus.

Segundo reportagem do UOL, a defesa do influenciador tentou derrubar essa exigência em 14 de julho, alegando que não se sabe se a indenização é devida, mas o magistrado no dia seguinte manteve o percentual.

A decisão pede que o influenciador apresente até o quinto dia útil de cada mês o faturamento bruto do período.

Na última terça-feira (26), houve uma audiência de conciliação entre as partes, mas não saiu acordo.
Allan colocou à mesa a demanda por R$ 20 milhões para encerrar a briga. O advogado que representou o influenciador pediu pagamento integral a Allan do valor dos contratos celebrados até dia 21 de junho, com renúncia à multa e transferência das empresas criadas para gerir a marca Luva de Pedreiro.

Segundo o UOL, os advogados do Luva de Pedreiro ponderam que o Luva ainda não recebeu repasses dos contratos firmados na gestão de Allan Jesus. Por isso, não tem dinheiro no momento e até pediu gratuidade no processo. A solicitação foi negada, por ora. O processo continua tramitando e vai seguir na fase da produção de provas.

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