Vitória Beltrão entregou o cargo de defensor público geral a Clériston Macêdo no início do ano A ex-defensora pública geral Vitória Beltrão Bandeira rebateu, na manhã desta segunda-feira (18), a declaração do atual chefe da Defensoria Púbica da Bahia, Clériston Macêdo, sobre a “gastança” nas comemorações do dia da instituição. Para ela, o encontro, em um hotel de luxo em Salvador, é uma “má aplicação de dinheiro público”.
Em entrevista ao Bocão News, Macêdo afirmou que a licitação para o evento foi feito ainda na gestão da ex-defensora geral, que deixou o cargo no início do ano. “Toda instituição pública tem contrato para fazer encontros de qualificação em hotéis. A gente faz essa licitação no início do ano. Essa foi feito pela gestão passada.”, justificou Macêdo.
O encontro entre defensores baianos durante quatro dias no Grand Hotel Stella Maris e no Othon Palace Hotel teria custado no total R$ 450 mil,valor pago com recursos da própria instituição, que conta com orçamento enxuto, inclusive, por conta disso, não consegue solucionar o problema da falta de membros no interior do estado.
De acordo com Vitória Beltrão, “coube à sua administração apenas realizar a licitação para a escolha de uma empresa responsável pela organização de eventos da Defensoria" - ato formal, exigido por lei. É bem diferente da decisão gerencial sobre o quê, como e onde fazer, e qual o custo financeiro razoável", afirmou a defensora, em nota enviada ao site, após repercussão do caso.
“A declaração do defensor público geral soou como uma desculpa. É uma cortina de fumaça, aproveitando um assunto técnico (licitação), nem sempre compreendido corretamente pelo público leigo, para justificar o injustificável: a má aplicação do dinheiro público”, condenou a ex-defensora pública geral.
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