Justiça

Defesa de Garotinho diz que prisão domiciliar “não tem base legal”

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“O impede de exercer sua profissão de radialista e sustentar sua família”   |   Bnews - Divulgação Google

Publicado em 13/09/2017, às 15h46   Redação BNews



O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) foi preso na manhã desta quarta-feira (13) por agentes da Polícia Federal quando apresentava seu programa diário na rádio Tupi, em São Cristóvão, zona norte da capital fluminense. Ele teve prisão domiciliar decretada no âmbito da Operação Chequinho, que apura suposta compra de votos na eleição para a prefeitura de Campos, em 2016, por meio do programa social Cheque Cidadão.

O advogado Carlos Azeredo, que defende os interesses do ex-governador, afirmou que seu cliente “repudia os motivos apresentados para a prisão” e que “a decisão de mantê-lo preso em casa, em Campos, tem a intenção de privá-lo de seu trabalho na Rádio Tupi e em seus canais digitais e, com isso, evitar que ele continue denunciando políticos criminosos importantes, alguns deles que já foram até presos”.

A defesa nega as acusações imputadas a Garotinho e informa que ele nunca nem foi acusado de roubo ou corrupção. “O processo fala de suspeitas infundadas de compra de votos, o que por si só não justifica prisão”, diz a defesa em nota. “A prisão domiciliar, além de não ter base legal, causa danos à sua família, já que o impede de exercer sua profissão de radialista e sustentar sua família. A defesa do ex-governador irá recorrer da decisão”, finaliza.

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