Justiça

Janot saiu derrapando no próprio orgulho, afirma Eliana Calmon

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Para a jurista baiana, STF e MPF pecam pela vaidade em suas ações  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/BNews

Publicado em 04/10/2017, às 08h47   Redação BNews


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A jurista baiana e ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, fez críticas à atuação do Ministério Público Federal (MPF) na condução de casos como o dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

Em entrevista ao apresentador José Eduardo na Metrópole FM, na manhã desta quarta-feira (4), a advogada apontou que há, assim como no Supremo Tribunal Federal (STF), vaidade no MP.

"A vaidade que existe dentro do Supremo Tribunal Federal também existe dentro do Ministério Público, que assumiu um papel de liderança espetacular. Pela primeira vez na história, depois da Constituição de 88, ele aparece como grande redentor institucional, da moralidade. Isso terminou por envaidecer o Ministério Público a partir do seu procurador-geral", frisou. 

"O ex-procurador-geral da República, que é um homem de bem, saiu de uma forma meio esquisita. Ao final do seu mandato, acabou derrapando no próprio orgulho que ele sentia da sua atuação", disparou.

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