Justiça

Caso Beatriz: Justiça decreta prisão do acusado de apagar imagens de câmeras de escola em Petrolina

Rafael Furtado/Folha de Pernambuco
Mãe da criança morta há três anos passou mal e precisou ser atendida no posto do TJ-PE  |   Bnews - Divulgação Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Publicado em 13/12/2018, às 08h13   Redação BNews


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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) decretou, na quarta-feira (12), a prisão preventiva do funcionário do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde a garota Beatriz Angélica Mota, 7 anos, foi assassinada com 42 facadas, em dezembro de 2015, em Petrolina (PE).

Segundo informações da Folha de Pernambuco, Alison Henrique é acusado de apagar as imagens das câmeras de segurança da instituição de ensino.

Durante o protesto, o pai da vítima, Sandro Romilton, questionou o motivo das imagens terem sido apagadas mesmo com o pedido da polícia para que ninguém tivesse acesso às dependências da escola após o crime.

"Temos imagens do momento em que o responsável pelo setor de monitoramento das câmeras apaga as imagens, que eram reveladoras, que mostravam o suposto criminoso de ter cometido o crime com Beatriz. As imagens foram apagadas vinte dias depois do ocorrido", disse.

A prisão foi decretada pelo desembargador Cláudio Nogueira. Ontem, amigos e familiares de Beatriz fizeram um ato público em frente ao Tribunal. A prisão foi solicitada pela delegada Polyana Neri, em julho. À época, o pedido foi negado pela desembargadora Elayne Brandão. 

Emocionada, a mãe de Beatriz, Lúcia Mota, passou mal após comemorar e agradecer o apoio dos populares. Ela foi atendida no posto médico do TJ.

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