A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou o pedido de habeas corpus dos advogados do publicitário Marcos Valério. A decisão, de desembargador Jeferson Alves Assis, plantonista criminal de dezembro do TJ, foi tomada nesta terça-feira (6), um dia após o pedido ter sido feito.
De acordo com reportagem publicada no G1, os sócios Francisco Marcos Castilho, Ramon Hollerbach e Margaretti Maria de Queiroz Freitas, que também foram detidos durante a Operação, também tiveram o pedido de habeas corpus solicitados por seus advogados, mas ainda não há informações sobre o parecer da Justiça.
O publicitário, citado na ação conhecida como Mensalão, permanece detido na Polícia Interestadual (Polinter), em Salvador.
O G1 Bahia também divulgou informações sobre uma suposta nova fraude cometida pelo publicitário. Segundo a publicação, o delegado Carlos Ferro, responsável pelo inquérito sobre grilagem de terra em São Desidério, no interior da Bahia, afirmou nesta terça-feira ter localizado uma fraude de cerca de R$ 500 mil em tributos. A suspeita é de sonegação do Imposto sobre Transmissão de Bens de Imóveis (ITBI). O delegado diz que Marcos Valério deve ser responsabilizado pela nova fraude e indiciado por crime tributário.
“Descobrimos ontem [segunda-feira] que as licenças públicas de cinco fazendas foram lavradas de forma fraudulenta. Ou seja, nós acreditávamos que o ITBI teria sido recolhido. Quando oficiei a prefeitura, eles disseram que não havia sido pago o imposto devido, referente a 2% do valor total dos imóveis, equivalente a meio milhão”, afirma.
As informações são do G1
Foto: Roberto Viana // Bocão News
