Justiça
Publicado em 26/11/2019, às 08h55 Yasmin Garrido
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou habeas corpus impetrado em favor do ex-presidente da Câmara Municipal de Correntina, Wesley Campos Aguiar, impedindo o parlamentar de retornar ao cargo.
Em decisão publicada nesta terça-feira (26) no Diário de Justiça, o desembargador Júlio César Lemos Travessa escreveu que permitir o retorno deles às funções “colocaria em risco a ordem pública e econômica daquele município”.
O magistrado ainda explicou que, caso Wesley voltasse à Câmara, o ato iria permitir o “restabelecimento de sua influência política, possibilitando, dessa forma, uma possível persuasão das testemunhas arroladas na denúncia, que eram servidores públicos a ele subordinados”.
Operação Último Tango
À época em que era presidente da Câmara Municipal de Correntina, Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona, foi acusado, em ação aberta pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que acusa o parlamentar de ter cometido crimes ligados a fraudes em licitações, desvio de verbas públicas e exigir vantagens ilícitas.
De acordo com a ação, os crimes teriam começado a acontecer desde que Wesley assumiu a presidência da Câmara, em janeiro de 2017.
Ele é apontado como o “responsável por comandar as ações dos demais integrantes, deflagrando as licitações e realizado as contratações fraudulentas, distribuindo combustíveis e benesses e coordenando as solicitações e exigências indevidas aos demais vereadores, exercendo posição de liderança em supostos crimes que envolvem malversação de verbas públicas”.
A Operação Último Tango foi deflagrada em 26 de outubro de 2017, levando à prisão de cinco vereadores do município de Correntina, entre eles o presidente Wesley Campo Aguiar. A Justiça concedeu liberdade provisória ao vereador e impôs, em substituição, medidas cautelares diversas, entre elas o afastamento da função parlamentar.
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