Justiça

PGR aponta que Witzel e esposa possuíam uma 'caixinha de propina' abastecida com desvios na saúde

Carlos Magno/Fotos públicas
Grupo criminoso desviava recursos para uma 'caixinha de propina' abastecida pelas empresas  |   Bnews - Divulgação Carlos Magno/Fotos públicas

Publicado em 28/08/2020, às 07h47   Redação Bnews



A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o governador afastado do Rio Wilson Witzel e a ex-primeira-dama Helena Witzel de corrupção em contratos da saúde. A denúncia foi encaminhada nesta sexta-feira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com o Globo, PGR apresentou provas de que o empresário Mário Peixoto, envolvido em suspeitas de desvios em contratos na área de saúde, fez pagamentos para o escritório de advocacia de Helena. Além disso, o ex-prefeito da cidade de Volta Redonda, Gothardo Lopes Netto, também é apontado como outro suspeito no esquema.

Além do ex-governador e de sua esposa, também foram alvos da denúncia o secretário Lucas Tristão, e os empresários Mário Peixoto, Alessandro Duarte, Cassiano Luiz, Juan Elias Neves de Paula, João Marcos Borges Mattos e Gothardo Lopes Netto.

O grupo está sendo apontado de ter uma "caixinha de propina" abastecida por organizações sociais e empresas que tinham contratos na área da saúde. "Agentes políticos e servidores públicos da Secretaria de Saúde do Etado do Rio de Janeiro eram ilictamente pagos de maneira mensal pela organização criminosa", afirmou a PGR, em nota.

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