Justiça

"Quem está na vida pública tem obrigação de andar na linha", diz ACM Neto sobre operação que afastou secretário da SSP-BA

Vagner Souza/BNews
Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 14/12/2020, às 13h17   Luiz Felipe Fernandez e Nilson Marinho



O prefeito ACM Neto (DEM) afirmou que acompanhou com “perplexidade” o desdobramento da Operação Faroeste deflagrada pela Polícia Federal nas primeiras horas da manhã desta segunda (14). O gestor comentou que os investigados na ação, que está nas 6ª e 7ª fases, precisam pagar pelos atos e que “confia no Judiciário". Ele disse também que acompanha a ação com cautela e espera mais informações sobre os envolvidos.

Duas desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foram afastadas do seus cargos por estarem envolvida em um suposto esquema criminoso de venda de decisões judiciais. A investigação também chegou à alta cúpula da secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). O secretário do órgão, Maurício Barbosa, foi afastado da função. 

“Essa Operação Faroeste revelou escândalos gravíssimos no âmbito do Poder Judiciário, coisas que precisam ser apuradas a fundo.Todos os envolvidos, todos aqueles que têm culpa comprovada, tem que pagar o preço por isso. Sempre defendi que quem está na vida pública tem obrigação de andar na linha, se não andar tem que ser punido, não interessa se é juiz, se é deputado, governador, prefeito, o que quer que seja, vale para qualquer um [...] Isso é maior quando vemos escândalos no Poder Judiciário, que deveria ser o guardião, a grande segurança do nosso país, da efetividade das leis. Quando vemos membros do Poder Judiciário envolvidos em esquemas bilionários, são coisas que trazem perplexidade. Agora não posso julgar o papel de cada um, o que cada um fez ou deixou de fazer, confio no Judiciário, no Superior Tribunal de Justiça”, completou o prefeito. 

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