Justiça nega pedido a advogado que queria ser reconhecido como Superman do Brasil

A juíza Erika Watanabe, da 7ª Seção Judiciária de Ponta Grossa, no Paraná,, indeferiu petição e julgou extinto o feito, sem resolução do mérito, de uma notificação proposta pelo advogado Aldebaran Luiz Von Holleben contra a Warner Bros do Brasil e o Clube de Regatas Flamengo.

O advogado queria indagar à empresa e ao clube carioca sobre um possível interesse em adquirir fotos que, segundo ele, tinham relação com o acidente sofrido pelo ator Christopher Reeve, que interpretou o Super-Homem nos cinemas.

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O autor da notificação alegou que se tornou fã do Superman ao assistir a um filme de 1978 e que, vendo os jogos, se tornou flamenguista. Ele afirmou que comprou um uniforme do Flamengo e um tênis do Superman e tirou fotos na praça Barão de Rio Branco, em Ponta Grossa.

Ao analisar a matéria, a magistrada criticou a iniciativa. "Não existe nos autos qualquer elemento capaz de demonstrar a necessidade e utilidade do provimento jurisdicional ambicionado, que tão somente tumultua a atividade jurisdicional", escreveu.

Por fim, a julgadora concedeu o benefício da assistência judiciária gratuita, sob as penalidades do parágrafo único do artigo 100 do CPC.

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