Justiça

Para comprovar doença celíaca, Justiça autoriza Cátia Raulino realizar novos exames

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TJ-BA solicitou que diretoria do Conjunto Penal Feminino viabilize a realização dos examesv  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 22/04/2021, às 09h34   Yasmin Garrido


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A juíza Virgínia Silveira Wanderley dos Santos Vieira, da 2ª Vara Criminal Especializada de Salvador, autorizou Cátia Regina Raulino a realizar novos exames para comprovar a alegação da defesa de que ela seria portadora de doença celíaca, que é a reação do sistema imunilógico ao glúten.

Em despacho publicado nesta quinta-feira (22), acessado pelo BNews na íntegra do Pedido de Prisão Preventiva movido contra a falsa jurista, a magistrada solicitou que a Diretora do Conjunto Penal Feminino “providencie o quanto necessário à realização de exames pela Acusada a fim de se obter a confirmação do diagnóstico, devendo, no prazo de cinco dias, informar a este Juízo as providências adotadas”.

Restrição alimentar
Após ter negado os dois pedidos de liberdade, a defesa de Cátia Raulino protocolou uma petição alegando que a falsa jurista tem apresentado problemas de saúde, e solicitou a realização de exames fora da unidade prisional. A documentação foi juntada aos autos do pedido de prisão preventiva, nesta quarta-feira (21), e acessada na íntegra pelo BNews.

De acordo com os advogados, a diretoria do presídio entrou em contato para noticiar que a falsa jurista tem passado por problemas, “tendo em vista a grave restrição alimentar que vem suportando, para além dos efeitos colaterais que a ingestão de alimentação com glúten causam no seu sistema imunológico, apresentando sintomas como dor abdominal aguda e diarreia”.

Ainda, a defesa argumentou que, mesmo após ingerir medicamentos, receitados desde 12 de abril, Cátia não tem apresentado melhoras, “motivo pelo qual foi encaminhada Comunicação Externa, pelo setor de Nutrição do Conjunto Penal Feminino, constando a informação de que a Ré é portadora de doença celíaca”.

Diante disso, a unidade prisional solicitou que a defesa encaminhasse relatórios médicos que comprovem a condição de saúde da ré. No entanto, foi justificado que, por estar presa, Cátia não tem acesso a nenhum relatório, motivo pelo qual solicitou a realização de novos exames, “em caráter de urgência, para que se viabilize o tratamento necessário, sendo responsabilidade do estado zelar pela integridade física dos presos e fornecer a assistência devida”

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