Justiça
Publicado em 03/08/2021, às 07h49 Redação BNews
O próximo indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Supremo Tribunal Federal (STF) atuará diretamente na instância que julgará o processo do senador, e filho do presidente, Flávio Bolsonaro (Patriotas) no caso das "rachadinhas".
As informações são do jornal O Globo. Na última segunda-feira (2), a ministra Cármen Lúcia deixou oficialmente a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) após quatro anos integrando o colegiado.
Assim, a magistrada passará a ocupar a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello na Primeira Turma, e o próximo ministro da corte a substituirá na Segunda Turma.
No mês passado, o presidente oficializou a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga aberta pela aposentadoria do ex-decano Marco Aurélio Mello. O nome de Mendonça ainda precisa ser aprovado no Senado Federal.
Além da mudança de Cármen Lúcia, o retorno do recesso judiciário também é marcado pelo início da presidência do ministro Nunes Marques - primeiro indicado por Bolsonaro - na presidência da Segunda Turma. Ele substituirá Gilmar Mendes no posto.
Também segundo a publicação, o pedido da ministra para migrar de turma foi feito em um ofício sigiloso encaminhado ao presidente da Corte, Luiz Fux, que após o dia 12 de julho, data em que Marco Aurélio se aposentou, consultou os integrantes da Segunda Turma sobre eventual desejo de mudar de colegiado.
Seguem compondo a Segunda Turma - que também é responsável pelos processos da operação Lava-Jato -, além de Marques e Mendes, os ministros Ricardo Lewandowski e Edson Fachin.
Este último, em abril deste ano, havia solicitado transferência da Segunda para a Primeira Turma após a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello. Contudo, Cármen Lúcia ganhou preferência na migração em virtude do critério de ordem de antiguidade.
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