Justiça
Publicado em 01/09/2021, às 19h11 Redação Bnews
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um novo conjunto de mensagens que mostra que o ex-Advogado-Geral de União (AGU) e indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga de Marco Aurélio Melo no STF, André Mendonça, teve encontros com integrantes da operação Lava Jato e acertou com eles formas de apoiar a agenda política da força-tarefa.
Nos documentos levados ao STF, os advogados do ex-presidente Lula mostram uma série de mensagens trocadas entre os procuradores que conduziam a operação, André Mendonça e o chefe da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário. O conteúdo também evidencia que eles fizeram "atas" resumindo o que tinha acontecido em um dos encontros.
Nesses resumos estavam diversos pontos de discussões, entre eles a defesa da prisão em segunda instância, com uma afirmação de que "AGU reverterá posição". Logo depois, no julgamento da ADI 5.976, no Supremo, a AGU, então comandada por André Mendonça, defendeu essa tese.
A defesa de Lula ainda aponta que outros assuntos também foram debatidos nessas reuniões, como a apresentação de ações a partir de acordos de leniência, a contratação de um escritório de advocacia na Suíça e que a manifestação do Brasil no Comitê de Direitos Humanos da ONU sobre o caso de Lula se deu "em total sintonia com os procuradores da 'lava jato' e não com a defesa do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos da ONU".
Os advogados do ex-presidente ressaltam que os procuradores "assumiram a própria linha de manifestação de Estado brasileiro perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU, com a aquiescência dos órgãos envolvidos".
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