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MP pede à Justiça paralisação da demolição do estádio de futebol de Ubaitaba

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Município não apresentou informações sobre as alternativas para novo local para prática de esportes na cidade  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 25/11/2021, às 21h15   Redação Bnews


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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) apresentou uma ação civil pública à Justiça pedindo a paralisação da obra de demolição do Estádio Municipal Everaldo Silva Melo, localizado no município de Ubaitaba. O promotor de justiça Allan Santos Góis, responsável pelo caso, pediu ainda que o Município reconstrua imediatamente todos os aparelhos eventualmente já destruídos, uma vez que a obra teve início no último dia 16.

Segundo a ação, o Município de Ubaitaba quer demolir o estádio para vender lotes do terreno a particulares, com o objetivo de ampliar a zona comercial da cidade. O promotor de Justiça destacou que a demolição prejudicará a comunidade local, uma vez que o estádio serve como local de treinamento de escolinhas de futebol para crianças e adolescentes carentes e de cursos de formação de árbitros, além de sediar partidas de campeonatos interbairros e intermunicipais.  

Ainda de acordo ao processo, antes de entrar com a ação na Justiça, o MP pediu ao Município, via ofício, informações sobre soluções alternativas para a continuidade das atividades esportivas comunitárias, mas a prefeitura não as forneceu e nem deu previsão de quando ocorrerá a construção de novo estádio.

No pedido liminar, o promotor solicita à Justiça que determine ao Município a apresentação de plano de apoio às entidades que realizam as atividades esportivas, inclusive viabilizando local adequado para a realização delas.

O promotor destacou também que o Município não apresentou documentos, sequer a planta, que comprovassem a existência de supostos problemas estruturais do equipamento que inviabilizariam a recuperação do estádio.

 “Admite, entretanto, que o estádio se localiza em área privilegiada, a qual pretende utilizar para expandir a zona de comércio da cidade, ou seja, os munícipes perderão este equipamento tão importante para a prática de esportes na comunidade”, afirmou.

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