Justiça

Candidato a OAB Bahia convoca adversários para debate

Imagem Candidato a OAB Bahia convoca adversários para debate
Góes e Góes, da Dignidade e Juventude, que focar nas propostas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/11/2012, às 09h16   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)


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A chapa Dignidade e Juventude, que disputa o comando da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Bahia, manteve-se fora das discussões políticas envolvendo membros das duas outras chapas – Mais OAB e Ação Ética - por ter uma diretriz de campanha, segundo o candidato à presidência Maurício Góes e Góes, diferente.

“A nossa campanha (para o OAB) está muito feia e muito cara. Eu já participei de cinco eleições para Ordem, ganhei três e perdi duas, nunca vi, como temos visto, o abuso de poder econômico, tampouco o abuso de setores políticos. Pensamos a OAB no contraponto do Poder. Porque para puxar o saco do Poder, todos os cargos de confiança já são suficientes e para ser pautada pelo Poder a OAB não tem nenhuma importância. A importância histórica da OAB vem da sua independência e da sua capacidade de ter um diálogo crítico e construtivo com os entes do poder, sendo independente”.

Nesta terça-feira (6), representantes da chapa formada por 86 advogados, promoveram um almoço para apresentar as plataformas de campanha a um grupo de jornalistas. De acordo com Góes, diferente de seus adversários, a ideia é manter uma campanha de alto nível focada nas propostas para resgatar o papel da OAB na sociedade.

“As outras duas chapas passaram a se atacar mutuamente via imprensa, nas redes sociais e a transformar uma eleição que era para ser fraterna numa eleição fratricida. Todos nós, até dois meses atrás, fazíamos parte de uma mesma entidade e administração. Divergimos nos planos das ideias e por esta razão nos separamos”.

Durante a apresentação, Góes enumerou cinco projetos prioritários para a chapa Dignidade e Juventude. Anuidade zero no primeiro ano; reforma administrativa; profissionalização da comissão de prerrogativa; reabertura da OAB para a sociedade civil; e a criação de mecanismos de profissionalização e inserção dos jovens no mercado de trabalho.

“Ao invés de estarmos discutindo quais as melhores propostas, a gente está discutindo abuso de poder econômico e político, além de uso de máquina da própria Ordem e isso é muito feio. Quando sairmos daqui, a nossa assessoria vai protocolar um chamamento para o debate. Para que nós três - Maurício Góes e Góes, Luiz Viana (Mais OAB) e Antônio Menezes (Ação e Ética) possamos discutir as propostas que temos para OAB. Acho que os outros dois candidatos são respeitáveis, são advogados dignos, são probos e sérios e que não podem se deixar levar pelo clima de animosidade mutua”, concluiu.

Foto: Roberto Viana // Bocão News


Publicada no dia 06 de novembro de 2012, às 17h12

Classificação Indicativa: Livre

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