Justiça
Publicado em 10/12/2013, às 12h25 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Ao contrário do que acreditava a pólícia, não foi detectada uma dose excessiva de insulina no corpo do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. Ele foi encontrado morto em um rio, em 10 de novembro, após cinco dias desaparecido. Os laudos já foram emitidos, mas não chegaram ainda à Delegacia de Investigações Gerais de Ribeirão Preto.
Nesta segunda-feira, a Justiça de Ribeirão Preto (SP) prorrogou a prisão temporária da mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, e do padrasto, o técnico em TI, Guilherme Longo, por mais 30 dias. O casal, suspeito da morte do menino, deve permanecer preso até o fim do inquérito, que também teve o prazo prorrogado por mais 30 dias. Os dois alegam inocência.
Uma fonte da polícia informou que o laudo foi negativo para a morte por insulina. E, na tarde de ontem, o delegado Paulo Henrique Martins de Castro confirmou que realmente não foi detectado o medicamento no corpo do menino, que era diabético. Ele afirmou, porém, que ainda não leu os documentos e que, mesmo tendo dado negativo para a insulina, talvez tenha detectado outras substâncias que indiquem algo nesse sentido.
“Desde o início, sabíamos da possibilidade de dar negativo”, justificou. A princípio, o delegado garante que a linha de investigação está mantida. Segundo ele, esta semana, mais pessoas prestarão depoimento, mas o casal não deverá ser ouvido.
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