Justiça

Advogado acusado de matar namorada no Rio Vermelho vai a júri popular

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A vítima morreu após um disparado na cabeça, em outubro de 2021, no apartamento do advogado  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Redes sociais
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 21/09/2022, às 22h46


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O advogado José Luiz de Brito Meira Júnior, que responde em liberdade pela morte da namorada Kézia Stefany, de 21 anos, passará por júri popular, porém, a data do julgamento ainda não foi definida.

A decisão foi assinada pelo juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador, onde ficou também foi definida a desclassificação do crime como homicídio culposo, onde não há intenção de matar, como solicitou a defesa, alegando disparo acidental.  A

"Diante da situação fática documentada e já exposta, não se pode decotar desta fase ambas as qualificadoras capituladas, consistentes no motivo fútil, esse caracterizado pelo suposto desentendimento entre a vítima e o acusado em razão do uso recreativo de entorpecente, e no feminicídio, tendo em vista que o fato delituoso ocorreu em razão da condição de sexo feminino em situação de violência doméstica e familiar, porquanto o réu e a ofendida mantinham relacionamento amoroso, o qual, conforme extraído dos elementos probatórios, era conturbado, com histórico de brigas e desentendimentos. À vista disso, cabe ao Conselho de Sentença decidir, consoante doutrina dominante", diz parte da decisão.

A vítima morreu após um disparado na cabeça, em outubro de 2021, no apartamento do advogado, localizado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Kézia chegou a ser socorrida pelo advogado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas chegou sem vida à unidade de saúde. Em seguida ele fugiu, mas foi localizado cerca de uma hora depois, na casa de familiares, na Pituba.

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