Justiça

Advogados baianos acusados de fraude contra bancos são soltos pela Justiça menos de uma semana após prisão

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Os advogados baianos são acusados de fraude contra bancos e realização de saques fraudulentos de precatórios judiciais  |   Bnews - Divulgação Reprodução / BM&C
Thiago Teixeira

por Thiago Teixeira

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Publicado em 04/09/2024, às 19h50



Dois advogados baianos que integram o grupo acusado de fraude contra instituições bancárias e realizavação de saques fraudulentos de precatórios judiciais tiveram suas prisões preventivas revogadas, na tarde desta quarta-feira (4), após decisão judicial mediante pagamento de fiança. O detalhe é que os suspeitos foram presos na última quarta-feira (28), ou seja, ficaram menos de uma semana na prisão.

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Um inquérito policial do Banco do Brasil indicava que bens particulares teriam sido desviados por supostas fraudes. O grupo foi apontado por atuação em corrupção ativa, organização criminosa e estelionato. As acusações citam: Lais Andrada Barros, Paulo Kleber Carneiro de Carvalho, Liz Fádua Fernandes da Silva, Hermias Pereira da Silva Júnior, Felipe Lima de Jesus, Lucas Carneiro Almeida e Thiago Rogers Pereira da Cruz. 

De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) obtida pelo BNews, Paulo Kleber Carneiro de Carvalho e Liz Fádua Fernandes da Silva foram soltos após o pagamento de fiança com valor equivalente a 100 salários mínimos (mais de R$ 141 mil).

Além da fiança, a decisão do juíz Cidval Santos Sousa Filho — mesmo magistrado que autorizou as prisões — ainda impede os réus se ausentar do estado pelo período de uma semana e ordena que eles compareçam presencialmente as sessões judiciais.

Nos autos do processo, Ministério Público da Bahia (MP-BA) — que cuidou das investigações — pede que os réus devolvam os valores indevidamente pagos e sejam condenados ao pagamento de danos morais coletivos à ordem de R$ 2 milhões.

Inicialmente, a investigação foi conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF). Depois, foi transferida para o MP local, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).

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